HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DO CIC-BABÃO

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Fundado em 31 de Dezembro de 1967

O CIC foi fundado em 31/12/1967. A julgar pela data, acredito que tenha sido em uma confraternização de IBGE anos. O objetivo era criar a "Casa do Agente", que vinham para Fortaleza e tinham dificuldades em hospedagem. A diretoria completa só tenho no IBGE. Detalhe: embora o aniversário do CIP seja dia 31/12, o seu estatuto estabelece a data de 29/05, aniversário do IBGE, como referência para o mandato de sua diretoria.

Matéria escrita para publicação no blog do Jones, colega e diretor do CIC .
"Clube Ibgeano Cearense: 34 anos de história e serviços prestados aos Ibgeanos no Ceará"

Nas festas de confraternização de fim-de-ano do longínquo ano de 1965 um grupo de ilustres ibgeanos fundaram o Clube Ibgeano Cearense, carinhosamente denominado de CIC. Sua primeira diretoria foi constituída pelo Sr. Benedito Afonso de Lima (Presidente), Antônio Ribeiro Neto (vice-presidente), Maria Lindete Bernardo e Sá (primeiro-secretário), Edda Sá de Albuquerque (segundo secretário), João Xavier de Alencar (primeiro-tesoureiro), Neuza Araújo Normando (segundo-tesoureiro) e Hariberto Xavier Onofre (Diretor-Social). Seu Estatuto Social foi registrado no Cartório Pergentino Maia sob o nº de ordem 1894 e publicado no Diário Oficial do Estado em 12 de janeiro de 1967.

O objetivo maior do CIC era congregar a família ibgeana cearense em atividades sociais, culturais e esportivas, bem como criar o que foi chamado de "Casa do Agente", com finalidade de hospedar os ibgeanos das então "Agências Municipais de Estatísticas" quando em passagem por Fortaleza, fosse a serviço, fosse a passeio e, para tanto, mais tarde, na gestão do Sr. José Augusto de Aguiar, foi adquirido um terreno de 1.000 m2 na Praia do Futuro. Ressalta-se que o CIC foi fundado no período mais "negro" da Ditadura Militar e seu Estatuto vedou qualquer atividade de caráter político, até porque suas lideranças não tinham este objetivo.

O CIC prestava serviços aos ibgeanos através de convênios diversos, empréstimos, reuniões sociais, inclusive com um tradicional almoço mensal que se realizava no Clube Náutico Cearense. Além disso, alimentava tornar realidade a tão sonhada "Casa do Agente".

Na década de 80 o CIC passou pelo seu momento mais difícil. Na gestão de Francisco Jairo da Rocha Macedo o terreno da Praia do Futuro foi vendido em um processo polêmico e, até hoje, não bem esclarecido, levando a entidade a uma crise profunda, culminando na vacância de todos os cargos da sua direção e conselho fiscal e esvaziamento do seu quadro social, cuja crise perdurou até agosto de 1993. Mas isso é passado, não vale a pena resgatar o assunto. Se nada foi bem esclarecido, da mesma forma, nada foi provado.

Esse período conturbado coincidiu com a desestabilização econômica do país, e, com isso, as altas taxas inflacionarias e os diversos planos econômicos transformaram os poucos recursos financeiros do CIC em "pó", explicação que encontramos para o "sumiço" do dinheiro da venda do terreno da Praia do Futuro.

Pois bem, em agosto de 1993 o CIC "ressurgiu das cinzas", ganhando nova vida e novo rumo. Isso porque, após várias reuniões organizadas por alguns associados e, inclusive, fundadores, na busca de resgatar o CIC, foi eleita uma diretoria para um "mandato-tampão" até 29 de maio de 1994, data de eleições no CIC, na forma prevista em seu Estatuto. Esta "diretoria provisória" foi liderada por este que vos fala, Mário César Muniz Fonsêca, na qualidade de presidente, tendo o saudoso companheiro, colega e amigo José Jerônimo Ribeiro Dias como presidente do Conselho-Fiscal, o grande incentivador desta nova era do CIC. Sem seu apoio acho que teríamos parado no meio do caminho. A Jerônimo Dias nossa eterna gratidão.

Essa diretoria provisória deu uma reorganizada, sob todos os aspectos, na situação caótica em que se encontrava a entidade, sobretudo, na reativação das consignações em folha dos associados, na regularização do CNPJ junto a Secretaria da Receita Federal, na regularização da conta-corrente aberta desde março de 1973 na Caixa Econômica Federal e vários convênios (óticas, restaurante, açougue, supermercado, farmácia, etc.). Por fim, foi convocada nova eleição para o biênio 1994/1996, sendo eleita em chapa diretoria: Mário César Muniz Fonsêca (presidente), José Tadeu Gonçalves (vice-presidente), José Jones Barbosa Cavalcante (primeiro-secretário), Vicente Alencar B. Neto (segundo-secretário), Osvaldo de Araújo Filho (primeiro-tesoureiro), Maria Neide Holanda Barros (segundo-tesoureiro) e Francisco Fernandes Soares (diretor social).

Sob a liderança do Mário César, e por compatibilidade do seu cargo na Administração do IBGE, o CIC passou a se utilizar de parte do terreno próprio do IBGE situado no bairro Barroso, distrito de Messejana, popularmente conhecido por Babão, ou seja, a partir desta gestão, todos os recursos do CIC passaram se investidos na construção de sua "Sede Social" no Babão, inclusive, o sonho original: a "Casa do Agente" começou a ganhar corpo.

Desde aquela diretoria provisória já se passaram dezesseis anos e várias eleições, todas com a eleição das chapas encabeçadas pelo Mário César, com pequenas mudanças de nomes na composição, talvez em parte pelo do Trabalho realizado e conseqüente credibilidade alcançada e, por outro lado, pela falta de candidaturas de lideranças alternativas. Seja como for, estamos "remando" contra todas as correntezas que se apresentam, sendo a maior das correntezas a pouca importância e valorização do Ibgeano dá para aquele espaço construído para ele com muito esforço e dificuldades.

A diretoria do biênio 1996/1998 foi exatamente a mesma do biênio anterior, tendo o seguinte Conselho-Fiscal: José Jerônimo Ribeiro Dias (presidente), José Arodo Nobre (membro), Cícero Pereira de Oliveira (membro), Washington Luiz Rodrigues Silva (suplente), Paulo Augusto Fonteles (suplente) e José Falcão Torres (suplente).

A Diretoria do Biênio 1998/2000 foi a seguinte: Mário César Muniz Fonsêca (presidente), José Tadeu Gonçalves (vice-presidente), Maria Neide Holanda Barros (primeiro-tesoureiro), Washington Luiz Rodrigues Silva (segundo-tesoureiro), José Jones Barbosa Cavalcante (primeiro-secretário), José Falcão Torres (segundo-secretário) e Francisco Fernandes Soares (Diretor Social). O Conselho Fiscal foi o seguinte: José Jerônimo Ribeiro Dias (presidente), Osvaldo de Araújo Filho (membro), Jorge Vargas de Sá Freire (membro), Paulo Augusto Fonteles (suplente) e Maria de Lourdes Falcão de Castro (suplente).

No biênio 2000/2002, a composição ficou o seguinte: Diretoria: Mário César Muniz Fonsêca (presidente), José Tadeu Gonçalves (vice-presidente), Maria Neide Holanda Barros (primeiro-tesoureiro), Georgete Leite Serrano (segundo-tesoureiro), Washington Luiz Rodrigues Silva (primeiro-secretário), José Falcão Torres (segundo-secretário) e José Jones Barbosa Cavalcante (Diretor Social). O Conselho-Fiscal foi composto por José Jerônimo Ribeiro Dias (presidente), Jorge Vargas de Sá Freire (membro), Miguel Fontes Ferreira (membro), Osvaldo de Araújo Filho (suplente) e Paulo Alves de Castro (suplente).

No biênio 2002/2004 ficou dessa forma: Diretoria: Mário César Muniz Fonsêca (presidente), Fernando Antônio Costa Oliveira (vice-presidente), Maria Neide Holanda Barros (primeiro-tesoureiro), Francisco Teixeira Leite (segundo-tesoureiro), Washington Luiz Rodrigues Silva (primeiro-secretário), José Falcão Torres (segundo-secretário) e José Jones Barbosa Cavalcante (Diretor Social).

Juntamente com as eleições de 2004 ocorreu mudanças estatutárias, dentre elas, o aumento do mandato da Diretoria e do Conselho Fiscal para três anos, sendo eleita a seguinte Diretoria e Conselho Fiscal para o triênio 2004/2007: Diretoria: Mário César Muniz Fonsêca (presidente), Washington Luiz Rodrigues Silva (vice-presidente), Maria Neide Holanda Barros (primeiro-tesoureiro), Jorge Sangali Ferreira (segundo-tesoureiro), José Deusimar de Andrade Pereira (primeiro-secretário), José Falcão Torres (segundo-secretário) e José Jones Barbosa Cavalcante (Diretor Social). Conselho-Fiscal: José Jerônimo Ribeiro Dias (presidente), Georgete Leite Serrano (membro), José Tadeu Gonçalves (membro), Miguel Fontes Ferreira (suplente) e Francisco Fernandes Soares (suplente).

A Diretoria e Conselho Fiscal atual foram eleitos em maio de 2007 com mandato até 29 de maio de 2010, compostos com os seguintes nomes: Mário César Muniz Fonsêca (presidente), Washington Luiz Rodrigues Silva (vice-presidente), Maria Neide Holanda Barros (primeiro-tesoureiro), José Falcão Torres (segundo-tesoureiro), Carlos Reginaldo de Freitas Figueiredo (primeiro-secretário), Maria Tereza Luz Barros (segundo-secretário) e José Jones Barbosa Cavalcante (Diretor Social). Conselho Fiscal: José Tadeu Gonçalves (presidente), Jorge Sangali Ferreira (membro), Reginaldo Monteiro Pinheiro (membro), Antônio Maurício Lins de Carvalho (suplente) e Ana Maria Freitas Fenci (suplente). Obs.: o "eterno" presidente do Conselho-Fiscal, grande amigo Jerônimo Dias veio a falecer em 19 de agosto de 2007 e, em razão do seu estado de saúde em maio de 2007, ocasião da composição de chapa e eleição da atual Diretoria e Conselho-Fiscal, o Jerônimo Dias foi substituído pelo José Tadeu Gonçalves. Aqui fica toda nossa gratidão e homenagem póstuma a Jerônimo Dias.

Certamente ao longo deste período que estamos a frente do CIC, desde agosto de 1993, cometemos erros também, evidentemente, entretanto, se houvesse maior participação dos ibgeanos e, principalmente, alternância de gestão, os erros teriam sido menores ou, no mínimo, combatidos.

No atual momento, mais precisamente desde março próximo passado, perdemos a autorização para consignação em folha das mensalidades dos associados. Este foi um duro golpe no CIC, do qual a entidade ainda se encontra maia zonza. De um quadro de associados de aproximadamente cento e sessenta sócios, ficamos reduzidos a menos de cinqüenta. A sobrevivência está sendo difícil e novos investimentos uma coisa impossível, a não ser que haja uma grande mobilização dos ibgeanos e resolva salvar uma entidade que tem 34 anos de história aqui contada por um ator da metade desta história, pois, afinal, já são quase dezessete anos a frente, teimando em conduzir para outros tantos iguais períodos. Daqui a pouco, querendo ou não, deveremos passar a bola ou assumir a ingrata missão de "apagar a luz" e este capítulo me nego a ser protagonista. Em 2010 teremos eleições para o triênio 2010/2013 e será uma boa oportunidade para refletir sobre o futuro do CIC e, quem sabe, até mesmo concretizar o sonho de trinta e quatro anos atras que deu origem ao CIC: terminar a "Casa do Agente".

 Com satisfação,
(Meteria escrita) 

MÁRIO CÉSAR MUNIZ FONSÊCA 

Presidente do Clube Ibgeano Cearense - CIC

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